A proteína
relacionada ao estresse dificulta o processo de emagrecimento, mostrou estudo
da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos. De acordo com os pesquisadores,
o estresse aumenta a produção de betatrofina, uma proteína que suprimi a enzima
responsável pela queima da gordura.
Os
pesquisadores explicam que a betatrofina reduz a capacidade do corpo de quebrar
a gordura, ressaltando uma ligação entre estresse crônico e ganho de peso.
Assim, o estresse age em duas vias: primeiro fazendo o corpo acumular mais
gordura e segundo retardando seu metabolismo.
O estudo foi
realizado com células de camundongos e seres humanos. Ao induzir estresse
ambiental e metabólico em ratos, os pesquisadores analisaram os efeitos da
betatrofina no tecido adiposo e no fígado dos roedores. O aumento na produção
da proteína suprimia a lipase triglicérides adiposa, uma enzima responsável
pela quebra da gordura, retardando a habilidade do animal de queimar gordura e
perder peso.
Os
pesquisadores destacam que serão necessários mais estudos para analisar o
efeito em seres humanos, mas recomendam o controle do estresse.
O estudo foi
publicado na revista BBA Molecular and Cell Biology of Lipids.
Fonte: BBA Molecular and Cell Biology of Lipids,
Volume 1861, Issue 2, February 2016, Pages 130-137
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