VINÍCIUS
BRANDÃO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
Os quatro
primeiros meses de 2017 apresentaram queda significativa nas ocorrências de
dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. De janeiro até a última
semana epidemiológica (de 16 a 22 de abril), computaram-se 1.398 casos
prováveis. A redução é de aproximadamente 90% em relação ao mesmo período do
ano passado, quando houve 15.874 registros.
Das
ocorrências deste ano, 1.196 são de residentes no Distrito Federal e 202, de
outras unidades da Federação. Os dados estão no Informativo Epidemiológico nº
17, divulgado pela Secretaria de Saúde nesta quarta-feira (26).
De acordo
com o balanço, até o momento, foram identificados seis casos graves. Não houve
morte causada por dengue em habitantes de Brasília. No mesmo período de 2016,
ocorreram 31 infecções graves e 17 óbitos entre moradores locais.
As regiões
mais atingidas pela doença foram: São Sebastião (141), Samambaia (135),
Planaltina (123), Gama (119), Santa Maria (108), Ceilândia (96), Taguatinga
(60), Sobradinho II (45), Guará (36), Recanto das Emas (36) e Sobradinho (36).
Febre
chikungunya e zika vírus
Ainda
segundo o levantamento, a Saúde contou 73 registros prováveis da febre
chikungunya. Desses infectados, 55 vivem no DF e 18, em outras unidades da
Federação.
As regiões
com maior incidência foram: Samambaia (8), Santa Maria (8), Taguatinga (8),
Guará (5), São Sebastião (4), Gama (4), Ceilândia (3), Paranoá (3), Planaltina
(2), Lago Norte (2) e Sobradinho (2).
O vírus da
zika atingiu 40 pessoas. Dessas, 29 moram na capital federal e 11, em outras
unidades federativas. A maior parte dos casos prováveis da doença ocorreu nas
regiões administrativas de Santa Maria (5), Samambaia (4), Guará (3),
Sobradinho (3), Vicente Pires (3), Gama (2), Riacho Fundo (2), e Taguatinga
(2).
Não há
confirmações de quadro agudo causado pelo zika vírus em gestantes do DF.
EDIÇÃO:
RAQUEL FLORES