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O governador
do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, voltou a decretar nesta segunda-feira
(27) situação de emergência devido à crise hídrica. A medida foi publicada no
Diário Oficial desta segunda e tem validade de 180 dias. Na prática, isso
permite fazer compras sem licitação para obras emergenciais e pode servir como
argumento para pedir verba do governo federal.
A
justificativa remete a um documento do Ministério da Integração que compila
desastres naturais. Segundo Rollemberg, cabe decretar situação de emergência
por causa do "período prolongado de baixa ou nenhuma pluviosidade, em que
a perda de umidade do solo é superior à sua reposição"
.
A primeira
vez em que o governador decretou situação de emergência do tipo foi em 25 de
janeiro deste ano. A medida venceria em 24 de julho. No entanto, três dias
antes, foi prorrogada por 120 dias. Na prática, a situação de emergência havia
perdido a validade em 18 de novembro.
Entenda
De acordo
com este novo decreto, deve ser restringida a captação de água para as atividades
agropecuária, industrial, comercial e de lazer na bacia do Descoberto. A única
exceção é quando o objetivo é o abastecimento humano.
O governador
também atribuiu à Agência Reguladora de Águas do DF (Adasa) o papel de definir
restrições para o uso de água potável da rede pública – seja domiciliar,
comercial, industrial ou para lazer. É também a agência quem fica com o papel
de fiscalizar o cumprimento dessas restrições.
A Secretaria
de Agricultura fica com a missão de implementar medidas de apoio aos
agricultores, com o objetivo de melhorar a eficiência no uso da água pelo
setor. Também deverá fiscalizar o cumprimento das restrições para não captar
água no Descoberto.
A Agefis é
órgão responsável por fiscalizar todas as medidas previstas no decreto, aplicando
sanções se for necessário. Todos deverão fazer campanhas de conscientização
para economia de água.