A revista
Galileu Galilei publicou os resultados de um estudo de pesquisadores da
Universidade de Illinois com dados interessantes (e até intuitivo quando somos
nós que exercemos alguma tarefa): pequenas distrações ajudam a pessoa a
manter-se concentrada na mesma tarefa por um período mais longo do que se ela
estivesse fazendo a tarefa principal sem parar.
Isso porque,
para esses estudiosos, o pensamento age neste caso como uma sensação. Serve
para aquelas situações em que deixamos de prestar atenção, como quando “um
objeto está por um longo período em nosso campo de visão periférico, e depois
de um tempo, ele “some” de nossa visão.
Quem já perdeu foco depois de muito
tempo concentrado na mesma atividade, sem distrações, passa pela mesma coisa”,
explica o periódico.
Assim, como
perderemos o foco depois de determinado tempo em uma tarefa, uma distração
curta ajudaria a retomar à atividade. “A atenção não é o problema, o problema é
que, com o tempo, o cérebro se habitua a uma atividade e seus estímulos não são
mais registrados de maneira significativa. É a sensação de ler a mesma página
de um livro várias vezes e não entender nada.”
Estudo
Foram 84
voluntários analisados, divididos entre aqueles que se concentravam somente em
uma tarefa e aqueles que se concentravam por um período com momentos de
distração. Esses últimos prenderam sua atenção por mais tempo na tarefa
principal e ainda se saíram melhor nela.
Isso vai de
encontro à ideia de que o cérebro detecta e responde a mudanças. “Na prática,
eles sugerem que ao realizar uma tarefa que exige muito tempo de concentração,
a pessoa faça pequenas pausas para retomar a atenção.”
Sempre há
estudiosos para revelar curiosidades que adoramos saber. Desta vez, psicólogos
da Universidade de Virginia, nos Estados Unidos, resolveram testar se a
sensibilidade causada por imagens fofas tem algum efeito no comportamento
humano.
Dois
estudos, com voluntários de ambos os sexos, revelaram que ao verem fotos de
cães e gatos filhotes, tinham melhor desempenho em um jogo em que era preciso
cuidado, do que aqueles que viram fotos de filhotes crescidos.
Os
pesquisadores dizem que a exposição à fofura nos faz agir com mais cuidado,
além de melhorar a nossa coordenação motora.
Essa mudança
de comportamento para um maior cuidado após ver as imagens, faz sentido como
uma adaptação para cuidar de crianças pequenas, e é consistente com a visão de
que a fofura libera o nosso ‘sistema’ de cuidados.
O estudo
mostrou ainda que a fofura não pode fazer as pessoas fisicamente mais fracas,
mas pode torná-las menos dispostas a exercer a sua força total.
Vale
ressaltar o que, no geral, já imaginávamos: as mulheres relataram maior ternura
e tristeza e avaliaram as imagens como mais bonitas e mais interessantes,
independentemente da condição, que os homens.