Todos nós acabamos, por força da necessidade ou por nossa
própria consciência, economizando certos recursos. Economizamos dinheiro para
não passarmos apertos com dívidas, economizamos água e energia elétrica para
colaborarmos com o meio ambiente. Economizar faz parte da vida e é muito
necessário em muitos aspectos. Porém, existem coisas que muitas vezes
economizamos e que não deveríamos economizar. São coisas infinitas, que nunca
acabam e que sempre estão à disposição do nosso uso. Podem ser usadas sem medo
e sem economia. Vejamos essas 9 coisas que não precisamos economizar:
9 coisas que não deveríamos economizar
1- AMOR
A economia de amor traz sérios problemas entre nós e Deus e
entre nós e o nosso próximo. Não deveríamos nunca economizar esse “recurso”,
antes, deveríamos esbanjar dele aonde quer que fossemos e onde estivermos.
2- ALEGRIA
A economia de alegria adoece o corpo e alma, além de fazer
do mundo um lugar mais cinza. A alegria traz cor à vida. Não é a toa que o sábio
declara: “O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os
ossos.” (Pv 17.22). Quem aprende a não economizar alegria faz da sua e da vida
dos outros uma vida mais abençoada.
3- PAZ
A economia de paz é uma das causas da violência atual. Quem
economiza paz, quase que automaticamente, acaba gerando algum tipo de
violência. Deus é a fonte inesgotável da paz. Quem aprende a não economizar paz
promove um ambiente cheio da presença de Deus onde estiver.
4- PACIÊNCIA
A economia da paciência traz muita mágoa e atritos. Isso
porque todos somos pecadores e, mais cedo ou mais tarde, acabamos sendo
atingidos ou atingindo alguém com nossos erros. A paciência nos ajuda a
suportarmos mais uns aos outros, com todos os nossos defeitos. Ajuda-nos também
a enfrentarmos melhor as intempéries da vida. Quem não economiza paciência vive
melhor as dificuldades da vida e tira boas lições delas.
5- DELICADEZA
A economia da delicadeza cria um ambiente de brutalidade nos
lugares que estamos e nas relações que temos. Vivemos em um mundo cheio de
brutalidade. Até as mulheres que eram sinônimo de delicadeza, estão deixando
essa bela qualidade para trás. Quem não economiza delicadeza sempre esbanja
gentileza e faz de lugares e de relacionamentos algo especial. A delicadeza
abre portas fechadas e derrete corações congelados.
6- BONDADE
A economia de bondade é a porta para uma vida maligna, cheia
de atributos do mal. Quem economiza bondade se rende aos pecados mais terríveis
que o ser humano conhece. Destaco a falta de empatia que faz muitos tratarem os
outros como se fossem piores que animais. A bondade usada em grandes doses
transforma tudo que toca.
7- FIDELIDADE
A economia de fidelidade gera dor, separação, desconfiança,
distância. É uma forma terrível de maldade, pois quebra alianças, contratos,
acordos. Quem economiza fidelidade traí facilmente o próximo e a Deus. Porém,
usando-se fidelidade sem economia, têm-se relações seguras de amor e respeito
mútuos.
8- MANSIDÃO
A economia de mansidão é um convite a viver uma vida de
soberba e orgulho. Os mansos detém em suas mãos a chave da humildade e da
pacificação. Sem mansidão não se tem gentileza, só se buscam “direitos” e nunca
se abre mão de nada em favor do próximo. A mansidão usada sem economia gera
menos conflitos e mais laços, mais construção de pontes de ligação.
9- DOMÍNIO PRÓPRIO
A economia de domínio próprio é a destruição de um individuo
e de uma sociedade. Abre porta para todo tipo de malignidades, já que nossa
carne é pecaminosa e totalmente inclinada ao mal. O domínio próprio, sem
economia, gera indivíduos mais próximos de Deus, que resistem ao mal e buscam
fazer o bem.
Para finalizar essa lista, deixo uma paráfrase de Gálatas 5.
22, que diz que “Contra estas coisas não há lei”, ou seja, não existe nada
contra, não existe economia na prática delas! Pratique sem moderação!
Fonte:Esboçando idéias