quarta-feira, 7 de maio de 2014

Motivos para fugir da rotina de todo dia no trabalho!

                           

Bom Humor E Sorriso Podem Salvar A Rotina Exaustiva Do Trabalho!


“As pessoas estão rindo cada vez menos. O mau humor continua imperando no ambiente de trabalho”. A declaração é de Marcelo Pinto, advogado trabalhista e palestrante, no seu último livro O Método S.M.I.L.E – para gestão do humor no ambiente de trabalho (Ed. Ser Mais), lançado neste mês.
Livro é lançado como guia prático para aplicar a gestão do humor no mundo corporativo
Para o advogado, o bom humor e o sorriso são aliados e podem salvar a rotina exaustiva e cheia de pressões do trabalho. Policiais, motoristas de ônibus, vendedores e jornalistas são os profissionais mais estressados.

Gestores que entendem a importância do riso e os efeitos – quase instantâneos – da alegria podem transformar a realidade desses profissionais com um local de trabalho equilibrado.


“Você terá pessoas motivadas e engajadas”, diz.


Segundo o especialista, as características comportamentais de um candidato são tão importantes quanto as aptidões técnicas na hora de conquistar o sonhado emprego.

“O humor é uma competência que começa a ser valorizada nas empresas e é um atributo indispensável para quem quiser se dar bem na carreira.”


Ao analisar experiências bem sucedidas da “gestão de humor” no mercado, ele criou o método Smile composto por etapas, que formam o acróstico sorrir (em inglês). Com as lições sorria, mude de atitude, identifique oportunidades, lidere positivamente e envolva e escute, Pinto acredita ter formado um guia prático para a humanização corporativa.


“Quando o funcionário percebe que a empresa respeita as emoções, ele entende que pode ser a mesma pessoa em casa e no trabalho. Esse funcionário terá muito mais resultados já que controlou a própria ansiedade”, explica Pinto.


“O mau humor contamina tanto quanto o bom humor contagia", garante Marcelo Pinto

Engana-se, no entanto, quem acredita que propagar o riso e o senso de humor deve ser uma ferramenta de motivação restrita aos subordinados. Para provocarem mudanças efetivas na empresa, a alta direção e empregadores precisam ser contagiados pelo bom humor. Vale tudo para criar uma “liderança positiva”.

“O chefe não precisa saber contar uma piada, ser humorista. Muitos têm receio de perder a autoridade ao fazer uma brincadeira. Se não quer participar, dê liberdade aos seus funcionários”, aconselha o palestrante, que ganhou o apelido de Dr. Risadinha.


Pinto conta ainda que empresas internacionais já colocaram em prática a gestão do humor. Uma companhia aérea nos EUA permite que os comissários de bordo deem as primeiras instruções de voo cantando.


“Trouxe leveza e não tirou a autoridade do funcionário. Uma forma descontraída, mas que passa o mesmo recado”.


Enquanto no Brasil, empresas de bebidas, segundo ele, usam brincadeiras de mau gosto em convenções para humilhar funcionários que não atingiram as metas de vendas.


“É cada história absurda que vai desde um troféu tartaruga até uma foto dentro de um caixão, simulando a morte daquele vendedor. É humilhante, marca o profissional e pode ainda gerar uma ação trabalhista”, explica.


“Não seja o mala”


Como muitos dizem “brincadeira tem hora e lugar”. E o advogado concorda com a regra. Para ele, o bom senso deve liderar todas as investidas humoradas no escritório.


“Tem aqueles que sentem a obrigação de agradar a todos como um meio de inclusão fazendo piada dele mesmo, às vezes com tom destrutivo. Aquele que não tem bom senso pode ganhar o título de ‘bobo da corte’ ou até virar o ‘mala’ da empresa”.



Pessoas introvertidas podem encontrar dificuldades para interagir com os colegas e seguir a estratégia do sorriso. O segredo, explica Pinto, é expressar a alegria de uma forma diferenciada ao entender e permitir que os outros descontraiam.

“Muitos introvertidos são confundidos com pessoas mau humoradas. O jeito então é andar com pessoas extrovertidas e começar a se expor”. A troca de experiências só trará benefícios, inlcusive para a vida pessoal,
Se os versos da música “Cotidiano” de Chico Buarque parecem ter sido feitos para ilustrar a sua vida profissional, cuidado: “fazer tudo sempre igual” pode estar prejudicando sua carreira.
É claro que um pouco de rotina no dia a dia de trabalho é necessário. Isso traz segurança e permite que você domine tarefas e processos da empresa. “A rotina ajuda o profissional a aperfeiçoar a execução das tarefas”.
Mas, se você já sabe exatamente o que vai fazer do minuto que você chega à empresa até o fim do expediente pelos próximos meses (ou mais!) pode ser a hora de repensar a rigidez de sua agenda. Confira os prejuízos de ficar preso à rotina, segundo duas especialistas:
1 Sua criatividade é limitada
Se a rotina é importante para adquirir excelência em determinada ação, ela é matadora das novas ideias, segundo Helena Ribeiro, presidente do Grupo Empreza.
“A pessoa tem que ter espaço para desenvolver pensamento estratégico, para pensar em novos meios para o que ele está fazendo”, diz Helena. Preso às mesmas tarefas - e ocupado demais com elas - o profissional acaba passando longe da inovação.
2 Você não enxerga as oportunidades
Com os olhos voltados sempre para o mesmo lugar, é possível que boas oportunidades passem ao seu lado sem serem notadas.

“Andar no trilho e não sair dele leva a um só caminho, mas existem outros que podem até ser arriscados, mas são novos e podem trazer crescimento”, diz Helena.
3 Você não se desafia, nem é desafiado
Se a zona é sempre a de conforto, nela não entram desafios. Por isso, Danielle da Affero Lab fala no perigo do comodismo gerado pela rotina. Isso porque nada como desafio novo para sacudir o dia de trabalho e exigir mais energia de uma pessoa. 
“Essa questão de não sair da zona de conforto está relacionada ao medo de errar. O profissional se mantém na sua rotina porque sabe que assim ele não erra”, diz Helena Ribeiro. Assim, além de não procurar, ele foge de qualquer atividade diferente por receio de não conseguir acertar de primeira.
4 O aprendizado é mínimo
A soma de todos os itens anteriores só poderia resultar na falta de aprendizado. Sem ele, a trilha de carreira que leva ao crescimento perde seus contornos e some do campo de visão do profissional.
“A pessoa que fica só na rotina acaba vivendo de passado”, diz Helena. E a especialista lembra que o que você faz hoje determina o seu futuro.
Ou seja, deixar de aprender agora é ficar para trás amanhã. “Em minha opinião, ficar preso à rotina é um desperdício de potencial e de talento”, diz a especialista.

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