SAMIRA
PÁDUA, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
Foi
prorrogado até 17 de julho o prazo para que cooperativas ou associações de
catadores de recicláveis e reutilizáveis entreguem as propostas e os documentos
para participar da chamada pública para prestar serviços de processamento e
comercialização desse tipo de material. Os trabalhos incluem ainda as
atividades de recepção, triagem, prensagem, enfardamento e armazenamento.
O prazo
inicial se encerraria nesta sexta-feira (30) e, de acordo com o Serviço de
Limpeza Urbana (SLU), a prorrogação ocorreu a pedido das cooperativas, para
conclusão da documentação exigida no edital. O aviso do adiamento está
publicado no Diário Oficial do DF de hoje.
As propostas
e os documentos devem ser entregues em um único envelope no protocolo da sede
do SLU, de segunda a sexta-feira, das 9 horas ao meio-dia e das 14 às 17 horas
As propostas
e os documentos devem ser entregues em um único envelope no protocolo da sede
do SLU (SCS Quadra 8, Bloco B50, Ed. Venâncio Shopping, 6º andar), de segunda a
sexta-feira, das 9 horas ao meio-dia e das 14 às 17 horas.
As entidades
selecionadas no chamamento público trabalharão em galpões de triagem que estão
em processo de locação pelo governo. Além do arrecadado com a venda do
material, os selecionados receberão do governo de Brasília R$ 92 por tonelada
comercializada.
Seleção faz
parte das medidas voltadas à desativação do lixão
A seleção
faz parte das medidas do governo de Brasília para desativar o aterro controlado
do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, que terá as atividades encerradas
definitivamente até outubro deste ano.
Em 20 de
junho, foi sancionada a Lei nº 5.893, que cria o programa de compensação
financeira temporária aos catadores de materiais recicláveis que atuam no
lixão.
A concessão
da bolsa é uma forma de compensar os trabalhadores pela redução da demanda de
resíduos em função da desativação gradual do espaço.
O objetivo é
garantir condições de sobrevivência e capacitação a esse público até a
implementação e o funcionamento dos centros de triagem. Os catadores receberão
ajuda financeira do governo no valor de R$ 360,75, por até seis meses.
Na ocasião,
também foram assinados os contratos com as nove cooperativas e associações
selecionadas para os serviços de recuperação de resíduos sólidos (recepção,
triagem, prensagem, enfardamento, armazenamento e comercialização).
Nesse caso,
elas já atuam em local adequado para isso. Além do que receberão pela venda,
terão direito a R$ 92 por tonelada comercializada.
EDIÇÃO:
PAULA OLIVEIRA