sexta-feira, 30 de junho de 2017

Aprovado projeto de lei que cria ‘botão do pânico’ nos ônibus do DF

Botão do pânico (Foto: TV Globo/ Reprodução)

Do G1DF

Um projeto de lei que determina que os ônibus do Distrito Federal tenham no interior um botão do pânico, para casos de assalto e violência, foi aprovado nesta quinta-feira (29), na Câmara Legislativa. Ainda não existem prazos para a implementação da medida que precisa ser sancionada pelo governador. Rodrigo Rollemberg terá 15 dias para aprovar ou não a lei de autoria do deputado distrital Cláudio Abrantes (sem partido).

A ideia é que o próprio motorista possa acionar uma central de segurança por meio do botão de emergência. A central seria responsável por chamar a polícia e mandar a localização do veículo. Além disso, o letreiro do ônibus emitiria mensagens de alerta como “cuidado: assalto” para que as pessoas não embarcassem no veículo e também pudessem ajudar, acionando a polícia.

Ao G1, o criador do projeto disse que a ideia surgiu a partir do pedido das pessoas. “Como tenho atuação forte nas redes sociais, as pessoas me sugeriram coisas assim. Para tentar criar alguma coisa que o motorista consiga acionar sem chamar atenção”. Abrantes contou com a ajuda da assessoria para estudar as sugestões e a ideia ganhou força.

“Para empresa vai ser um elemento de segurança, porque também vai proteger seu patrimônio de maneira indireta. ”

Aprovada, a lei prevê que as empresas arquem com os custos da instalação do novo sistema, sem comprometer o orçamento do governo. Arantes disse acreditar que a medida também é benéfica para as companhias de transporte.

“A ideia é proteger as vidas que estão ali, inclusive a dos funcionários. Um bandido que vai assaltar, vai tirar dinheiro das pessoas e das próprias empresas. ”

Segundo o deputado, “a lei cria o botão e diz que deve ser instalado. A questão de quantidade de linhas deve ser determinada na regulamentação da lei. O governo, que é o operador do transporte, é que deve dizer como vai acontecer. ”


Antes de passar pelo plenário, o projeto de número 1.246 foi aprovado pelas comissões de Constituição e Justiça, de Segurança e pela comissão de Economia Orçamento e Finanças da Câmara Legislativa do Distrito Federal.