GUILHERME
PERA, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
O governo de
Brasília inaugurou na manhã desta terça-feira (25) um datacenter maior e mais
eficiente. Trata-se de uma central que guarda máquinas e dados da rede
corporativa com mais espaço físico e quase o dobro da capacidade de hospedagem
de sistemas e serviços em comparação com a anterior.
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O governador
Rollemberg participou da inauguração de um datacenter maior e mais eficiente.
Estrutura vai concentrar todos os dados e sistemas do governo, como os do
Portal da Transparência e os da bilhetagem eletrônica do Metrô. Foto: Pedro
Ventura/Agência Brasília
A área
física útil passou de 130 para 260 metros quadrados, e a capacidade de
armazenamento alcança agora 2,5 petabytes (aproximadamente 2,5 quadrilhões de
bytes) — antes, a capacidade era de 1,4 petabyte. A ideia é concentrar todo o
processamento de dados do governo de Brasília nesse espaço.
“O novo
datacenter vai trazer agilidade, segurança da informação e redução de custos
para o Estado. Tivemos um prejuízo muito grande com esse tempo que Brasília
perdeu para se modernizar”, disse o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg,
na solenidade de lançamento na manhã de hoje.
A
Subsecretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação, da Secretaria de
Planejamento, Orçamento e Gestão, estima que a centralização dos dados proporcionará
ao Estado economia mensal de R$ 7 milhões.
“Esse valor
se refere a contratos de armazenamento de dados que demais secretarias
mantinham. Com a migração para a Rede GDF Net, controlada e gerenciada pelo
datacenter, elas deixam de pagar pelo serviço”, afirmou o subsecretário da
pasta, Fernando Soares de Oliveira Melo.
“O novo
datacenter vai trazer agilidade, segurança da informação e redução de custos
para o Estado. Tivemos um prejuízo muito grande com esse tempo que Brasília
perdeu para se modernizar”
Rodrigo
Rollemberg, governador de Brasília
O novo
datacenter fica no primeiro andar do edifício da Companhia de Planejamento do
Distrito Federal (Codeplan) — próximo ao Palácio do Buriti. A ampliação física
custou ao DF R$ 5,5 milhões, e o espaço virtual, R$ 6,7 milhões. O espaço
suprirá as necessidades do governo por cinco anos, se bem utilizado.
Datacenter
vai melhorar sistemas e websites corporativos do governo de Brasília
De acordo
com a Secretaria de Planejamento, a expansão do datacenter — projeto
estratégico da pasta e parte do acordo de resultados — vai melhorar o
desempenho, a disponibilidade e a segurança dos mais de 150 sistemas e 148
websites corporativos nele hospedados.
“Esse novo
datacenter vai impactar a prestação de serviços para a população de Brasília.
Há cinco anos não havia investimento no centro de dados do governo”, afirmou a
secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos.
Alguns deles
são essenciais para o funcionamento do governo de Brasília e para a população,
como o Portal da Transparência, o Na Hora, o Portal do Voluntariado e o Sistema
de Bilhetagem Eletrônica da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal
(Metrô-DF).
Ainda
segundo o Planejamento, a ampliação da central viabilizou a expansão da rede
corporativa GDFNet, que interliga 470 unidades governamentais. A pasta calcula
que mais de R$ 7 milhões já foram economizados com essa conexão.
Com esse
incremento da central de dados, as Secretarias de Educação e de Saúde
substituíram contratos terceirizados pela rede governamental GDFNet. Foram
contemplados escolas, hospitais e unidades de pronto-atendimento (UPAs).
Central de
dados funciona ininterruptamente
O datacenter
é responsável por atender toda a administração direta e indireta. Funciona ininterruptamente,
com monitoramento eletrônico e controle de acesso, geradores próprios de
energia e subsistemas com redundância. Tudo isso para garantir a
disponibilidade dos serviços e sistemas corporativos.
Desde 2009,
com a publicação do Decreto nº 30.034, o datacenter reuniu os principais
serviços que desempenham papel de servidor de aplicação ou de banco de dados de
interesse do Executivo local.
O projeto de
ampliação de uma central de dados do governo própria estava em andamento desde
2011, mas só avançou nesta gestão. Isso permitiu que o ambiente corporativo
hospedasse, com segurança e qualidade, mais sistemas e serviços do Estado.