Vários
problemas causam dor de cabeça ou cefaleia, desde causas primárias como a
enxaqueca e a cefaleia tensional ou causas secundárias mais simples como
sinusite, até fatores mais graves como aneurisma cerebral e tumor.
Um grande
problema no Brasil com relação ao tratamento das cefaleias é o costume de nossa
população com a automedicação. Mas quais os riscos da automedicação nestes
casos?
Primeiro,
nem sempre o leigo escolherá a medicação correta para o seu problema. Por
exemplo, poderá tratar uma sinusite com remédio para enxaqueca ou poderá tomar
um antibiótico para uma cefaleia primaria comum que é a cefaleia tipo
tensional. Em ambos os casos estará sujeito desnecessariamente aos efeitos
adversos destas medicações e, obviamente, não obterá alívio de sua dor.
Segundo, a
automedicação muitas vezes leva a um ciclo vicioso na qual o indivíduo não só
toma remédio demais, mas não resolve a causa deste sintoma, entrando em uma
cascata de problemas que levam à dor crônica, muitas vezes diária - porque
estas medicações perdem o efeito e a pessoa precisa de cada vez mais remédio
para sua dor de cabeça.
Finalmente,
a automedicação inverte a sequência mais adequada de tratamento de uma queixa
médica, que seria buscar orientação profissional, especialmente se a dor é
crônica ou tem características diferentes e inesperadas de dores de cabeça mais
comuns do dia a dia.
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